Masterclass com Zé Celso e teatro


Para celebrar a vinda do Teatro Oficina a Porto Alegre, com a obra histórica “O Rei da Vela”, o diretor Zé Celso Martinez Corrêa e integrantes do Teatro Oficina irão conversar com o público e artistas sobre a trajetória de 60 anos do grupo, a peça de Oswald de Andrade, as artes cênicas e o contexto geral do país. O bate-papo acontece no dia 17 de outubro, às 20h, no Teatro Renascença, e a entrada é franca.

Sobre Zé Celso:
O Poeta Antropófago Oswald de Andrade escreve a peça O Rei da Vela, em 1933 – em plena ascensão do nazismo, fascismo e stalinismo. A obra é publicada em 1937, junto ao início da 2ª Guerra Mundial, em que nascem, no mesmo dia 30 de março, os bebês Renato Borghi e José Celso Martinez Corrêa – que tornou-se um dos principais diretores, atores, dramaturgos e encenadores do Brasil. Seu trabalho é encarado muitas vezes como orgiástico e antropofágico, sendo considerado inventor de uma linguagem teatral originalmente brasileira e inovadora.

Sobre Teatro Oficina:
Em 2018, o Teatro Oficina completa 60 anos em plena atividade artística e social. Surgido em 1958, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, o grupo passou por diversas fases. A profissionalização a partir de 1961, os Anos Dourados, até o fim da década de 1960, quando foram encenadas obras que revolucionaram a moderna dramaturgia brasileira, como Pequenos Burgueses (de Gorki) e O Rei da Vela (de Oswald de Andrade).

A partir da abertura lenta e gradual brasileira, o grupo voltou a reunir-se em São Paulo e, durante dez anos, trabalhou para levantar o novo teatro no Bixiga, assim inaugurando uma nova fase, em que obras clássicas da dramaturgia mundial, como Hamlet (de Shakespeare) e Bacantes (de Eurípides) foram realizadas à moda de Óperas de Carnaval Eletrocandomblaicas – modernos musicais brasileiros com elenco coral numeroso e banda ao vivo, conquistando um público jovem, tanto em São Paulo como por todo o Brasil.

Em 2008, o Teatro Oficina chegou a seu jubileu de ouro, comemorando seus 50 anos com muita vitalidade e com quatro novas montagens: Os Bandidos (de Schiller), Cypriano e Chan-ta-lan (de Luis Antônio Martinez Corrêa) e Analu Prestes, Taniko (de Zen Chiku) – um nô japonês transcriado pela bossa-nova tranzênica – e Vento Forte para um Papagaio Subir, primeira peça escrita por Zé Celso. Em 2009, as peças seguiram em cartaz e duas novas montagens foram criadas: em junho, houve a estreia de O Banquete de Platão e Estrela Brazyleira a Vagar – Cacilda!!, segunda parte da tetralogia que narra a viva vida da atriz brasileira Cacilda Becker.

Em 2017, 50 anos após sua estreia, o grupo remonta a emblemática obra O Rei da Vela que, agora, chega aos palcos de Porto Alegre.
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O Rei da Vela, em Porto Alegre, é uma realização do Ministério da Cultura, Governo Federal e da Prefeitura de Porto Alegre. O patrocínio master é da Rio Grande Seguros e Previdência. A agente cultural é a Primeira Fila Produções e conta com o apoio cultural da Art Travel e apoio do Porto Alegre em Cena.

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